quinta-feira, 28 de julho de 2011

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Arqueólogos israelitas acreditam ter encontrado cidade do rei David


A Bíblia fala de um poderoso monarca que viveu no século X antes de Cristo e que foi o segundo rei de Israel. A partir da sua cidade conquistou terrórios vastos, do Egipto ao Eufrates. Só que, até ao momento, não tinham surgido quaisquer vestígios sobre a existência deste rei ou do reino de Judá.
As escavações em Khirbet Qeiyafa, no Vale de Elah, a 30 quilómetros de Jerusalém, revelaram uma povoação judaica. Um dos responsáveis pelo projecto, o professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, disse à Reuters que os achados encontrados no local — que incluem um fragmento de cerâmica com uma inscrição em hebraico e caroços de azeitona — apontam para uma ocupação do local com 3000 anos.
“Também temos ossos de animais. Milhares de ossos de animais. Temos ovelhas, gado e cabras. Mas não temos vestígios quaisquer vestígios de porcos. Ora nas cidades cananitas e filistéias [que existiram na região na mesma época], mais de 20 por cento dos ossos que encontramos são de porco”, acrescentou o especialista, aludindo à circunstância de o povo judeu não comer carne de porco.
Por enquanto, apenas dez por cento do sítio arqueológico de Khirbet Qeiyaf está escavado, pelo que os arqueólogos esperam que surjam mais achados e mais significativos.
O reino de David é descrito na Bíblia como o primeiro estado judeu. Mas a História nunca considerou a sua real existência, considerando o episódio bíblico apenas uma ficção a sustentar uma ideia.
Por isso, alguns arqueólogos mostraram-se cautelosos quanto a este anúncio. Ou, pelo menos, quanto à terminologia a ser usada. Israel Finkelstein, professor na Universidade de Tel Aviv, disse à Reuters que ainda não há, entre os achados, provas verdadeiramente fortes que caucionem a existência de um “poderoso estado”, como é descrito na Bíblia. “Não estamos a falar de um grande império, comandado a partir de uma capital magnifica, como fazemos em relação aos assírios no século IX a.C. Khirbet Qeiyafa, prosseguiu, não torna Judá num grande império, com grandes exércitos; “aqui está-se numa fase em que o reino de Judá ainda está em ascenção”.
Yosef Garfinkel respondeu-lhe: Não sendo o grande império que a Bíblia descreve, a prova da sua existência já é uma descoberta monumental. “O que os outros estão a dizer é que o reino de Judá não existiu. O que eu estou a dizer é que existiu. Foi pequeno, não foi glorioso como relata a Bíblia. Mas isso não significa que não teve significado”, disse à Reuters.
Fonte: Publico



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